A palavra esquecida
evapora improvável.
Incinerado neste
caminho estranho
permaneço quieto.
A treva deglutida
pela boca calada
borbulha onde
não se sabe.
Sigo o método da dor
e faço da palavra
uma antiga opressão.
Desperto
a raiz tempestuosa
que cresce
no tempo da escrita
Deixo-a destruir
sonhos inúteis
que lutam por nomes,
pois serei agora
um mar intransponível,
o signo infinito de
idiomas mortos
na língua improvável
de cada palavra.